O governo da França fechou, nesta
sexta-feira (21/09), suas embaixadas em mais de 20 países no Oriente Médio, com
medo de represálias em razão da publicação, no semanário humorístico “Charlie
Hebdo”, de caricaturas do profeta Maomé semi-nu.
As revoltas no mundo árabe começaram
há cerca de 20 dias; quando foi postado na Internet o vídeo do filme “A
inocência dos muçulmanos”, que faz insinuações de que o profeta Maomé seria
homossexual, molestador de crianças, sanguinário e falso profeta; causando
mortes na região, destruição da embaixada norte americana na Líbia que resultou
na morte do embaixador Christopher Stevens.

Tais passagens nos remetem a uma
análise das consequências da liberdade de expressão que, quando feita com
responsabilidade, tem sido fundamental à ciência e à educação, contribuindo
para a solidez da democracia.
Inglaterra, EUA e França são países
desenvolvidos; berços culturais que deveriam ser rigorosos com suas mídias,
punindo-as quando da prática do jornalismo sensacionalista, meramente
comercial, com o único propósito de vendas, fugindo do conceito base, que é o
bem estar social.
Se; em lugar de publicações que
ferem os muçulmanos, o Alcorão e seu profeta; os profissionais sensacionalistas
da mídia respeitassem sua fé, seu Deus, com certeza contribuiriam muito para o
crescimento intelectual desse povo e, mais importante, levariam um pouco de paz
ao Oriente Médio.
Devemos, então, como estudantes e
profissionais da comunicação, usá-la com responsabilidade e ética, na busca
constante da justiça social.
Escrito por Eudóxio Neto
6° período Comunicação Social – Jornalismo 2012
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