Todo ano já sabemos que eles estarão aqui, que após o mês de outubro, na época de chuva é fato para qualquer morador de Frutal e região que vai haver besouros e que eles vão entrar em nossas casas todos os dias a noite ate próximo a dezembro. Mas isso só acontece devido o ciclo de reprodução desses besouros que é exatamente na época de chuva, onde o ambiente fica mais úmido e fresco, sendo mais propício para a evolução dos ovos, para larva e por fim besouro. Entretanto quem pensa que esses insetos só servem para incomodar está errado; besouros se alimentam de matéria orgânica em decomposição, ajudando a degradar o que já não se faz mais necessário no ambiente natural.
Como na região de Frutal existem grandes fazendas agropecuárias, chama mais atenção desse animal da ordem Coleóptera. Algumas espécies se alimentam desde a palha da cana ate as fezes de animais.
Com o crescimento da população e conseqüentemente das cidades há a ocupação de áreas onde é o habitat natural desses bichinhos. Somos nos que estamos onde eles sempre viveram. Outra causa da aparição de grande quantidade desses insetos é que a cadeia alimentar esta sendo quebrada; predadores dos besouros como pássaros e sapos estão em defasagem.
Grande maioria dos besouros são fotorreceptores, ou seja, são guiados pela luz, o que os faz sair somente no período noturno, pois a luz e o calor do sol é muito forte e prejudicial a eles. À noite, período de ação, a luz artificial chama sua atenção e leva-o para dentro das casas, desnorteados com o reflexo da luz.
Na UEMG-Universidade do Estado de Minas Gerais-Campus Frutal, a situação é mais desagradável, em sua volta existe apenas pasto e plantações de cana, principal lugar onde eles vivem, então a Universidade esta bem no meio de seu habitat, por isso nessa época do ano fica infestada dos besouros. Não é pra menos que a bateria da UEMG carrega o nome de Besouteria. Quem freqüenta a Universidade sabe que apos as chuvas, é a nuvem de besouros que virá.
Porém ao contrario do que muitos pensam, os besouros são inofensivos ao ser humano. “Esses insetos não transmitem qualquer tipo de doença e não são prejudiciais à saúde, penas colaboram em exterminar matérias em decomposição” afirma Michel Fernandes, Engenheiro Agrônomo e Professor da UEMG.
Escrito por Gabriela Nogueira
6° período de Comunicação Social / Jornalismo - 2011
Ai que medo!!!
ResponderExcluirAi que mede!!!
ResponderExcluirquero ti da
ResponderExcluirok
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