O jornalismo e a ética em nossa profissão
Como jornalistas e formadores de opinião, devemos tomar cuidado com algumas “verdades” a serem publicadas.
O mau jornalista acaba por impor uma verdade na notícia ao invés de uma notícia de verdade. Às vezes, por vontade de se destacar ou até mesmo por imposição de suas “mídias-empresas” que visam o lucro de seu jornal e jogam pelo ralo o interesse público.
Segundo o filósofo alemão Nietzsche, cada pessoa tem sua própria ética, construída a partir de valores não-universais, singulares, únicos. Ou seja, cada indivíduo pratica a sua própria verdade.
Esses maus jornalistas pensam que só existem duas maneiras de fazer carreira no jornalismo. Construindo uma boa reputação ou destruindo uma. Como não conseguem de uma maneira, acabam por escolher a outra. De que lado você quer estar? É uma questão de escolha, uma escolha pela ética ou pela falta dela. A ética não diminui a notícias, mas as melhora e as torna corretas e dignas.
Infelizmente, a postura adotada por alguns jornais e alguns jornalistas, nos levar a reviver casos equivocados. Um exemplo é o caso da Escola Base, que em 29 de março de 1994, após ter sido noticiado no Jornal Nacional, da rede Globo e em vários dos maiores jornais do estado de São Paulo, acusações do tipo abuso sexual, drogas, entre outras acusações, acabou-se por descobrir que eram apenas denúncias e mais tarde descobriu-se pela polícia civil que nenhuma delas eram verdadeiras e que a imprensa expos 4 pessoas e acabou fazendo com que a vida delas ficassem marcadas para sempre.
É importante que nós formandos na área do jornalismo, nos preocupemos mais com a busca da verdade e a ética. Assim sendo, podemos fazer um jornalismo com credibilidade, real imparcialidade, buscando todos os dias acabar com essa chamada “imprensa marrom” que esta sempre contaminando os bons jornalistas e deixando os leitores com um ar cético. É desrespeitoso o que fazem com nossa profissão, é desrespeitoso todo o lixo de noticias plantadas sem nem mesmo serem investigadas. É realmente amador e antiético, onde chega a capacidade da criatividade dessas pessoas, ou a falta desta capacidade.
Escrito por Clarissa Souza
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