Da redação
Pelo menos seis questões que caíram na prova do vestibular da UEMG, Campus Frutal, aplicadas no dia 28 passado, estão sendo contestadas. O responsável pelo questionamento é o diretor do Cursinho S.O.S do Clube de Ciências, o professor Pedro Paulo Carboni Muniz.
Segundo ele, os testes deixam brecha para a chamada dupla interpretação e o que pode ser considerado como resposta correta por parte dos avaliadores que elaboraram a prova, pode não ter o mesmo sentido para respostas contidas seja no dicionário ou de autores de livros das quais as questões faziam parte.
Pedro Paulo já adiantou que pretende entrar com recurso pedindo para que as referidas questões sejam reavaliadas. Outra cobrança feita pelo professor foi quanto ao nível das perguntas relacionadas às disciplinas como Química, Biologia e Português, afirmando serem elas muito difíceis de serem respondidas. “Nos anos anteriores os alunos tiveram mais facilidade em responder estas mesmas matérias”, lembrou Pedro Paulo.
Já o diretor do Campus da UEMG em Frutal, Ronaldo Wilson Santos, encarou como legítimo o pedido do professor Pedro Paulo. Ele afirma que esse tipo de abordagem é pertinente e só tende a aumentar ainda mais o nível de discussão das idéias.
Ronaldo Wilson vai além ao afirmar que a Universidade não se sentiu em momento algum constrangida pela cobrança. “São questionamentos de direito e, na verdade, eu não conheço quem são as pessoas em Belo Horizonte , responsáveis por elaborar as provas. No entanto, me comprometo a entrar em contato com a UEMG na capital para que os alunos que fizeram as provas em Frutal tenham uma resposta o quanto antes”, observou Ronaldo ao acrescentar: “Falha humana existe e tudo isso é uma questão de interpretação. Vamos aguardar o posicionamento da UEMG em Belo Horizonte e torcer para que haja uma resposta rápida, até porque o prazo para a divulgação oficial do processo seletivo, programado para o dia 31 deste mês, precisa ser respeitado”, finalizou Ronaldo.
(Colaborou Daniela Moreira)
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