Da redação
A Comunidade Terapêutica São Francisco de Assis é uma obra assistencial que fica localizada às margens da BR 364, sentido Frutal a Planura, a cinco quilômetros do Posto Tabapuã.
A missão deste projeto é promover a reabilitação, a recuperação, a libertação e o resgate do ser humano que tem o desejo verdadeiro de reiniciar sua vida se livrando da dependência química, seja ela a bebida alcoólica ou substâncias entorpecentes.
A Comunidade Terapêutica funcionou durante alguns anos e foi administrada por pessoas da sociedade frutalense. Depois foi desativada por alguns meses e reiniciou suas atividades em setembro desse ano.
A novidade dessa vez é que uma nova diretoria foi escolhida para comandar os destinos da entidade que também conta agora com uma importante parceira: a Prefeitura Municipal de Frutal.
De acordo com a professora de Educação Física da entidade, Liliane Mendonça (Lili), o local atualmente abriga 10 internos que decidiram por conta própria fazerem parte do programa de três meses de desintoxicação e abstinência.
Dentre os serviços oferecidos estão assistência social, terapia, fisioterapia, terapia ocupacional, laborterapia, atividades físicas e educação espiritual.
A professora Lili conta que os internos se auto proclamam os "Guerreiros da Paz", ou seja, estão travando a maior batalha de suas vidas, uma guerra contra si próprios ao enfrentarem um inimigo mascarado, o vicio. Com isso, eles tentam recuperar sua dignidade, resgatar sua auto-estima e reintegrarem-se à vida familiar e social.
Amparados pela equipe de trabalho e pelos voluntários semanais que colaboram com o bom desempenho do programa, os internos da Comunidade Terapêutica também encontram apoio na fé que adquiriram e no poder que Deus tem na vida de todo indivíduo.
Na opinião da professora Lili, com maior participação, interesse e visão sobre a importância e a necessidade de entidades como o CEREA, os Alcoólicos Anônimos (AA) e a Comunidade Terapêutica São Francisco de Assis por parte dos frutalenses, será possível conquistar vitórias contra a droga e o álcool que destroem famílias e deixam um rastro de sofrimento. “A luta contra a distribuição e o uso de drogas tem que ser levada a sério por qualquer um de nós, pois um ente querido que se deixa corromper, permite a destruição dos princípios familiares. Participar e valorizar a Comunidade Terapêutica é uma forma de evitar que isso ocorra”, destaca a professora Lili.
(Colaborou Zilma de Oliveira)
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