O
boato é definido como a notícia que corre na boca no povo, mas sem confirmação
ou veracidade. Tem o poder de influenciar negativa ou positivamente na vida de
uma pessoa ou empresa, por exemplo. Até onde podemos levar a sério as
informações que nos chegam, e quais as proporções que um boato pode tomar? Seja
nas conversas do dia a dia ou até mesmo na internet, temos de tomar cuidado
para não acreditar e, principalmente, ser influenciado por informações falsas.
Recentemente,
um boato influenciou negativamente a imagem de uma empresa local, a pastelaria
Herb Hill. Tudo começou com a estória de que o salgado era feito de carne de
cachorro. As informações começaram a circular no calçadão da cidade e logo
caíram na rede social, tomando uma proporção muito maior.
Em
entrevista, uma funcionária da pastelaria disse que a empresa, sempre lotada no
período da tarde, foi muito prejudicada, principalmente na semana em que
surgiram os rumores. “Teve dia de não ter nem um cliente para atender!”,
afirma.
Os
veículos da mídia local tomaram conhecimento da situação e resolveram fazer uma
manifestação contra o boato. As rádios convidaram os donos da empresa para dar
depoimento. Reuniram um grande número de pessoas, foram até a pastelaria,
comeram salgados, tiraram fotos e publicaram na internet, desmentindo os
rumores. Porém, ainda há resquícios, segundo a funcionária. A situação já melhorou
muito, mas não foi recuperada toda a
clientela de antes.
A
agência de publicidade Onzee fez uma campanha solidária para com a empresa
dizendo: “Não seja influenciado por boatos. Use a informação para sua decisão”.
O publicitário responsável pela agência, Farid Santhiago, comparou o boato a um
vírus: “Frutal é pequeno, isso começou no boca em boca e depois já foi
publicado em um grupo no Facebook com mais de três mil pessoas! É como um
vírus, espalha muito rápido”.
Principalmente
em época de campanha política, devem-se apurar todas as informações que nos
chegam. Assim, como diz a campanha publicitária, não seja influenciado! E use a informação para sua decisão.
Escrito por: Rodolfo Gorjon
6ª Período de Comunicação Social / Jornalismo - 2012
Parabéns Rodolfo...Gostei muito do seu texto
ResponderExcluir