Hoje no Brasil já são mais 51 milhões de usuários
ativos no Facebook, conforme dados do site de pesquisas “Social Bakers”, levando o Facebook a ganhar o
primeiro lugar no ranking das redes sociais mais acessadas do país.
Em período eleitoral, a rede vem se mostrando bastante
eficaz uma vez que a grande maioria das pessoas está conectada à internet utilizando
o “face”. Um bom exemplo foi a campanha do presidente americano Obama em 2008,
que revolucionou o conceito de marketing político online, o uso dessa
ferramenta deixou o candidato mais próximo dos eleitores, a interatividade foi
mais fácil, a geração de conteúdo e informação, bem como a organização
conseguiram reunir voluntários para a campanha e moldar a opinião pública. É
claro que Frutal não ficou para traz e hoje partidos, candidatos e simpatizantes
utilizam a todo tempo essa ferramenta mágica.
Para muitos, a idéia de usar este artifício não é saudável, atrapalham os contatos de amizade, inundam a tela com propaganda e outras informações. Já na opinião de outros usuários, esse feedback com as propostas e idéias dos candidatos é
muito importante para que os eleitores construam um perfil dos mesmos e isso ajuda
muito na hora de fazer a melhor escolha.
Mas quando se fala em disputa nem tudo ocorre com
harmonia, muitos simpatizantes, cabos eleitorais ou até mesmo apaixonados pelos
seus grupos políticos, "descem do salto" para defender seus aliados, esquecendo
da ética e da democracia. Enfim, para muitos, vale tudo na hora de conquistar o
voto.
É fato que a política partidária causa stress em muita gente e podemos observar
que em vários perfis há reclamações e imagens compartilhadas avisando que não
aguentam mais campanha política no Facebook. Alguns até anunciam a exclusão de candidatos de seu
perfil que esteja discutindo sobre política e que o Facebook não é local para
propaganda eleitoral.
Pois bem, o Facebook é um lugar onde compartilhamos nossas idéias, sendo em
uma frase de grandes pensadores, uma foto de uma festa ou a narração de um
seriado de tv.
Por que querer proibir ou reclamar de pessoas que, dentro de seu direito,
compartilham também sua opinião política e intenção de voto?
Na verdade isso me acende um questionamento, se compartilhamos mensagens
cujo conteúdo seja abalar a liberdade de expressão, não seria concordar com a
censura?
Pensemos então na hora de postarmos conteúdos favoráveis a liberdade de
imprensa ou da liberdade de expressão, se compartilhamos imagens desfavoráveis
contra a propaganda eleitoral no Facebook.
Fica aqui essa
questão...
Escrito por: Marcelo Rezende
6ª Período de Comunicação Social / Jornalismo - 2012
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